Pois é… aguardei ansiosamente para fazer esse post. Durante meses acompanhei minha mãe e minha cunhada vivendo intensamente os preparativos deste casamento. A definição de como e onde seria a festa, a escolha do local da cerimônia, os fornecedores, o desenho do toldo,  décor, cardápio… Enfim, revivi algumas coisas do meu casamento, já que também casei na casa da minha mãe, e também vi como em 10 anos o mercado de casamento mudou.

Esperei para fazer esse post para te fazer também um convite, essa semana a Constance Zahn lançou a 6ª Edição da sua revista e lá tem todos os detalhes da cerimônia e da noiva – cá entre nós a Helena estava maravilhosa e super elegante com um vestido da Wanda Borges com corte impecável, vale ver na revista ;-) Obs: não vou postar obviamente todas as fotos da matéria para não queimar a surpresa né rssss

Bom, foi delicioso acompanhar esse processo, apesar de não morar mais na casa da minha mãe, tenho certeza que para  o Pedro teve um significado especial casar lá. A casa recebeu todas as festas (e não foram poucas) que eles e os amigos deram, lá que juntamos nossa família nas datas comemorativas e onde ainda nos encontramos para almoçar e jantar em familia semanalmente. Lá é o nosso porto seguro, digo nosso, pois tenho certeza que o Pedro nutre ainda o mesmo sentimento pela casa e pelo que vivemos lá.

Não consegui fazer uma edição compacta das fotos, então vou quebrar esse post em dois, vou deixar para a segunda postagem um dos pontos altos que achei da decoração que foi a mesa de doces, que além de ter ficado incrível tem uma história diferente e interessante….

O Pedro, meus pais e eu nos arrumamos lá em casa, as crianças e o Celio chegaram logo em seguida. Saimos todos juntos para a cerimônia, o que foi bem legal pois conseguimos curtir os preparativos finais e ver a casa praticamente pronta para receber os convidados.

Já comentei no neste post AQUI do Instagram sobre o meu vestido. Gostei demais dele, acho que gostei tanto quando o meu de casamento. Pedi para o Junior Santaella um vestido amarelo de ombro a ombro com desenho geométrico, meus palpites pararam por aí, o corte, o desenho, as transparências e tudo mais confiei 100% a ele. Gosto muito dele e tinha certeza que seria um vestido especial. Além de gostar muito do trabalho dele, minhas idas ao ateliê eram sempre no mesmo horário das idas da minha mãe, que também fez o vestido dela com ele, o que tornou o processo muito mais legal.

O briefing da minha mãe foi direto também, ela fazia questão do casaquinho e pediu a “simplicidade do simples”, exatamente por isso tinham algumas poucas e discretas aplicações em renda e nenhum bordado, exatamente como ela queria.

A decoração da casa em si foi mantida, o que particularmente acho fundamental para manter a personalidade e o espírito da festa, mas claro que a a bossa Nova, junto com a Cassia Mukai, da Clarice Mukai, capricharam muito nos arranjos, distribuiram pequenos bowls com frutas pelas mesinhas – o que achei super charmoso – e deram mais graça ao décor.

Somente três cômodos foram realmente modificados, a sala de ginástica, um quarto de hóspedes e a sala de TV que acabaram recebendo mesas de jantar – os móveis desses ambientes foram para um self storage durante alguns dias antes da festa.

A dinâmica da festa foi a seguinte, as decoradoras da Bossa Nova optaram por um toldo de duas águas que cobria a casa inteira, exatamente  por isso ele acabou sendo bem alto, o que tornou o projeto mais interessante, pois quando a gente entrava conseguia perceber a casa em si, o toldo não atrapalhou a arquitetura da casa nem a interação dela com o jardim. Uma outra coisa que achei uma sacada foi a distribuição de lareiras de ferro por diversos pontos da festa, nunca tinha visto e amei.

Obs: como prometia bastante frio para o dia, além dessas lareiras tinham outras a gás também para dar conta do recado.

Se tem um assunto que eu gosto é esse: flores. Não sei fazer arranjos lindos, só o basicão mesmo, mas admiro tanto quem sabe fazer arranjos soltos, orgânicos, irregulares, não obvios… haaa como eu gosto do tema, acho inclusive que falarei mais sobre isso aqui.

Exatamente por isso gostei de acompanhar o processo de criação dos arranjos da casa. Neste quesito confesso que as meninas da Bossa Nova e a equipe da Clarice Mukai foram pacientes, acho que não tem nada mais chato que ter alguém observando você trabalhar kkkkkk Eu pelo menos fico meio travada quando alguém fica me acompanhando escrever rssss

Um dos pedidos da Helena logo no comecinho dos preparativos era que a cerimônia fosse na casa, sob a árvore Pau-ferro que fica no jardim logo na saída da sala, por uma questão de logística – a equipe teria que desmontar a cerimônia e “montar” o casamento enquanto os convidados estivessem lá – não rolou, mas a árvore continuou sendo o centro das atenções…

Pausa para história: sob essa árvore sempre tiramos uma fotografia de toda a familia nos Dia das Mães, Dia dos Pais e Natal. Então ela esta presente em todas as memórias fotográficas que tenho desses eventos nos últimos 10 anos pelo menos. 

Bom, e como comentei, neste post AQUI vou colocar a mesa de doces que estava um caso a parte…

Fotos: Pat Corvo