Quando pensamos em elementos versáteis, funcionais e esteticamente interessantes para a decoração do lar, certamente o biombo é um dos mais cotados. Com uma história rica e ampla variedade de estilos, o biombo é uma peça que vai além de sua função inicial de dividir espaços e se torna um artigo decorativo em qualquer ambiente, imprimindo elegância, charme e personalidade.

Para acertar na escolha do estilo do biombo e também saber como aplicá-lo na decoração, separamos sua história, dicas de uso e também projetos lindos que contam com a presença desse elemento milenar em uma nova função: como cabeceira.

Como surgiu o biombo

O biombo surgiu na China antiga, onde era inicialmente utilizado como objeto funcional para separar certas áreas de espaços abertos. Já nessa época começavam a surgir os biombos decorados, a maioria com obras de artes que faziam referência a mitologias, cenas da vida palaciana e natureza.

Com o tempo, os biombos se espalharam para a Coreia, Japão e, daí, alcançaram a Europa durante os séculos 17 e 18, onde foram especialmente adotados pelos franceses. A importação de grandes biombos chineses laqueados e adornados artisticamente eram o alvo de desejo de muitos europeus, tendo, inclusive, Coco Chanel como uma das principais figuras aficcionadas pelo Coromandel, como já trouxemos nessa matéria.

O biombô “Coromandel” tem a origem de seu nome no porto da Índia de onde era expedido para a Europa, e virou um dos queridinhos da francesa Coco Chanel. Foto: Divulgação

Seu uso na decoração

Apesar de ter como função inicial a separação de ambientes, o biombo conquista cada vez mais seu lugar na decoração de interiores, especialmente usado como cabeceira.

Esses elementos adicionam textura, cor e forma ao ambiente. Muitos são verdadeiras obras de arte, com padrões e detalhes que atraem os olhos. Os biombos também podem adicionar um toque temático ao quarto ou à sala de estar. Por exemplo, um biombo oriental pode criar uma atmosfera zen, enquanto um biombo rústico pode dar a sensação de uma cabana nas montanhas.

Biombo desenhado por Jean de Just e executado em Paris em palha natural. Fotos: Rafael Renzo / Divulgação

O biombo como cabeceira

Para acertar na escolha do biombo para fazer a função de cabeceira, é importante considerar diversos fatores, como o estilo do ambiente, as cores predominantes e o espaço disponível. Você pode optar por um biombo de madeira esculpida, um biombo de tecido, ou até mesmo um modelo moderno de metal ou acrílico, dependendo do seu gosto pessoal e das necessidades de design.

A versatilidade é uma das maiores vantagens de usar esse elemento como cabeceira de cama, portanto, abuse na criatividade! Diferentes designs, materiais e tamanhos de biombos podem ser escolhidos. Além disso, muitos biombos são dobráveis ou possuem painéis móveis, permitindo que você ajuste a altura e a posição de acordo com sua preferência.

O biombo Brisa desenhado por Gabriel Bordin para o seu ambiente na CASACOR SC serve como cabeceira e divisor de espaços ao mesmo tempo. Fotos: Lio Simas / Divulgação

Nesse quarto, o biombo foi utilizado como cabeceira de cama com a temática de natureza pela arquiteta Renata Spinelli. Foto: Evelyn Müller / Divulgação

No apartamento de Guta Louro, um biombo que inspira personalidade e combina muito bem com a estética vintage do apartamento. Fotos: Denilson Machado / Divulgação

Esse é um conteúdo feito pelo Casa de Valentina com apoio da OMA, que na nossa opinião é a melhor empresa para cuidar do seu imóvel 😉