Domingo é o dia perfeito para esquecer a correria e lembrar o quanto é bom ser simples. Aliás, esse é o tema da coluna do Jorge Benedito de hoje. Então relaxe e desfrute dessas lindas palavras.

Olhai os lírios do brejo, os pássaros que cantam e veremos que nem Salomão com suas ricas vestes e a suntuosidade de seus palácios conseguiu chegar aos pés da grandiosidade de ser simples. Em essência poucos de nós notamos o quanto somos belos e fisicamente perfeitos, o quanto somos design de excelente qualidade aerodinâmica e o quanto a natureza no geral é criativa em suas inúmeras formas, cores, texturas…
Assim também acontece com o design, cujo criador depura seu olhar desenvolvido pelas técnicas e sempre atento a vários conceitos. Ele logo entende que não pode reproduzir a natureza, mas através de sua observação talvez possa representá-la, segundo os seus critérios, consciente de que a simplicidade é a mãe de todas as elegâncias. Um artista deve, antes de tudo, ter força para criar algo definido, limpo, simples e singelo. Independentemente dos conceitos de beleza a que estamos submetidos, o belo precisa estar acompanhado de uma grande dose de naturalidade, aquela imperceptível a nível consciente, como se fosse a nobreza de uma alma refletida, desprendida dos adereços que pesam a sua imagem.

 

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