Fotos: Maíra Acayaba / Divulgação

No Pacaembu, Zona Sul de São Paulo, a antiga casa do arquiteto Plínio Croce (1921-1984) foi reformada pelo escritório Conrado Ceravolo e tornou-se o lar da família do sócio fundador, João Conrado, juntamente com a esposa e seus dois filhos. Desde o início da obra, os responsáveis adotaram como premissa a não descaracterização da originalidade do projeto.

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Batizada com o sobrenome do arquiteto, a Casa Croce é segmentada em três pavimentos. A entrada recebe os moradores no meio nível – que se estende com um andar acima e outro abaixo – com um living que engloba a sala de estar e a sala de TV.

A cozinha foi integrada à sala de jantar por meio de um painel com porta guilhotina, permitindo que o espaço seja isolado do restante da casa quando necessário, o que proporciona flexibilidade e praticidade.

Entre ida e vindas procurando casa, pude vê-la do alto de outra propriedade e sabia que seria ela!

Para reunir a família em volta da mesa, a escolha cuidadosa das cadeiras proporciona conforto e elegância. Além disso, o toque especial que promove uma sensação de união é a camisa do time do coração que adorna uma das paredes, fazendo com que a peça traga memórias ao novo lar da família.

Pensando nos dias de Home Office da esposa, João adotou algumas mudanças funcionais no projeto. A garagem deu lugar a um escritório e para isso, o antigo piso de taco da casa foi reinstalado neste ambiente, o que auxiliou no isolamento térmico e consequentemente fez-se mais aconchegante.

Ao subir para o primeiro andar, um dos três quartos se transformou em uma suíte com um espaçoso closet, atendendo às necessidades da família. Do lado de fora, um oásis de tranquilidade aguarda, com uma churrasqueira e uma piscina, criando um ambiente perfeito para entreter e relaxar.

Apesar de antiga, a casa apresenta alguns elementos modernos quando comparada com outras construções da época, destacando a singularidade do projeto. Em vez de vigas, foram utilizados pilares e lajes, características da década de 50. As janelas de guilhotina, que se abrem de cima para baixo, também foram preservadas.