Fotos: Deborah Roig/ Divulgação

Esta casa repleta de pedras naturais e muita história é da designer de interiores Deborah Roig. E mesmo que o imóvel tenha sido construído há mais de 10 anos, as escolhas feitas para sua idealização o tornam atemporal.

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Casa de Valentina: Deborah, como o seu estilo de trabalho de decoração se traduz na casa?

Deborah: “Eu busco traduzir o gosto do cliente em meus projetos, variando de acordo com as referências e lifestyles de cada um. Então quando decidi fazer a minha própria casa, optei por seguir totalmente as minhas preferências, sem me apegar a nenhum modismo ou tendência. E se você parar para observar a casa, ela tem a minha cara e meu jeito.”

CV: Em que estilo de decoração você encaixaria a casa?

Deborah: “A minha casa é um mix de estilos e lifestyles. Eu chamo ela de casa de fazenda atual, pois ela não é contemporânea demais e nem estilosa de menos, e ao mesmo tempo não chega a ser provençal.”

CV: Como a natureza em volta da casa moldou seu planejamento?

Deborah: “Toda a casa é pautada pela vista. A piscina, por exemplo, foi desenhada pensando nisso, e o lounge fez muito sucesso, servindo de inspiração para muitos projetos e tornando-se assim, minha marca registrada.”

CV: Teve alguma dificuldade devido a casa ser térrea?

Deborah: “Não, muito pelo contrário. Engraçado que o fato da casa ser térrea sempre foi algo que ‘torcia o nariz’ de quase todos, mas eu acho um charme, ainda mais com o pé direito tão alto.”

CV: Dá para ver que houve uma preocupação muito grande em criar ambientes agradáveis de se estar. Poderia falar um pouco sobre isso?

Deborah: “Acredito que a casa traduza perfeitamente o meu estilo de trabalho, que tem muito a ver com sustentabilidade e bem estar. Então além de trazer elementos que possibilitam um contato com a natureza, como por exemplo o pé na grama logo ao acordar, busco criar ambientes que geram conversa, integração, e consequentemente, aconchego.”

CV: Também são usadas muitas pedras na casa, certo?

Deborah: “Sim, a casa é ditada pelas pedras, sobretudo as brutas, sem acabamento e rejunte. Acredito que eu tenho um olhar muito forte para detalhes, e assim consigo ver toda essa beleza na imperfeição. Valorizo objetos e revestimentos ‘simples’. São maravilhosos.”

“Uma frase que traduz o que penso é ‘A simplicidade é a maior sofisticação.”