Fotos: Cacá Bratke / Divulgação

Localizado no Morumbi, em São Paulo, o apartamento da fotógrafa Cacá Bratke surpreende já de início: com uma sala e cozinha integradas, a cor predominante é o azul. São vários os tons distribuídos pelas paredes e móveis, inspiração que veio através de uma revista de arquitetura, na qual se apaixonou pelo estilo de cozinhas azuis.

Filha do arquiteto Carlos Bratke e da arquiteta paisagista Amélia Bratke, o apartamento de 145m² é repleto de fotografias, artesanatos e itens de memória afetiva. Para deixar o projeto, assinado pela irmã Bárbara Bratke, ainda mais elegante e especial, móveis como a poltrona do renomado designer finlandês Alvar Aalto compõem a sala de estar.

Com muito azul e ambientes integrados, o Open House desta semana é pelo lar da Cacá Bratke. Visitei este apartamento incrível e mostrei tudo em detalhes, além de ter uma conversa deliciosa com a fotógrafa sobre todos os detalhes do projeto. Vale a pena conferir! A visita completa você acompanha no Youtube e, por aqui, um bate papo sobre o projeto e seus principais desafios.

Aperte o PLAY para ver mais detalhes:

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Casa de Valentina: Qual foi a inspiração do projeto?

Cacá Bratke: A inspiração do projeto foi adaptar o apartamento para o meu estilo de vida. Na área social, o objetivo era criar um espaço com uma cozinha aberta e uma sala maior onde coubessem todas as coisas que eu tenho, como objetos, quadros, mobiliário, para que fosse agradável receber e ter o espaço de ver TV e descansar também. Na área íntima, o objetivo era atender minhas demandas do dia a dia transformando um dos quartos em suíte e o outro em escritório. Além disso, havia a questão também de aumentar o numero de armários – tudo isso casando com as referências de cores e materiais que me agradavam. As cores vieram de uma capa antiga da revista Casa Claudia que nunca saiu da minha cabeça.

C.V.: Qual foi o maior desafio do projeto e como você atendeu?

Cacá Bratke: O maior desafio do projeto foi deixar o piso de madeira igualado, isso porque quando abri a cozinha para a sala tinha um pedaço de dois metros por quatro metros que era piso frio. O piso da sala era de Ipê, madeira que hoje em dia é difícil de encontrar, então a solução foi colocar Cumaru e tingir pra ficar no mesmo tom do Ipê.

C.V.: Qual foi a maior sacada relacionada ao projeto?

Cacá Bratke: A maior sacada relacionada ao projeto foi abrir o quarto de empregada e transformar em uma lavanderia maior. Além disso, outra grande sacada foi otimizar a cozinha que era enorme para ganhar uma sala de jantar mais agradável.

C.V.: Alguma boa dica relacionada a custo-benefício para compartilhar que implementou aqui?

Cacá Bratke: Uma boa dica é colocar o porcelanato ao invés do granilite, que até então era minha referência, assim como os tampos de porcelanato. Eles ficam mais baratos do que o Corian ou Silestone, por exemplo, e criam um visual unificado sem muitos tipos de materiais diferentes.

C.V.: Aqui você realizou o projeto e o acompanhamento de obra? Como foi esse processo?

Cacá Bratke: O apartamento é meu e quem fez o projeto foi a minha irmã, Bárbara Bratke.  Já o acompanhamento da obra foi minha irmã e minha prima, Paula Bratke, que fizeram.