Reforma sem quebra-quebra
04 jan, 2023 | Apartamentos, De 100 a 200 m2, Praia
Fotos: Luiza Schreier / Divulgação
Escritório: Fernanda Medeiros Arquitetura
Área: 180m²
Local: Jardim Botânico, Rio de Janeiro
Ano: 2022
Uma reforma sem quebra-quebra e mantendo o piso original de tábua corrida. Este foi o resultado do projeto assinado pela arquiteta Fernanda Medeiros.
“Na área social, eles pediram uma sala de tv que acomodasse bem toda a família, um estar amplo para receberem confortavelmente parentes e amigos, um lavabo com visual ousado e um grande louceiro. Eles também queriam que a varanda fosse mais integrada à sala e que o home office pudesse ser usado como sala íntima da família, sem deixar de ser funcional.”
O projeto encomendado está sendo executado em etapas. A primeira delas acaba de ser finalizada, contemplando somente a área social, que tem 98m² e engloba sala, home office, lavabo, hall social e varanda. A próxima etapa deve contemplar o quarto dos filhos.
Para evitar o quebra-quebra, a arquiteta manteve o layout da planta da área social, já que seu formato original em Z permitia setorizar bem os ambientes e, ao mesmo tempo, integrá-los. Para isso, foi projetado um extenso móvel de marcenaria que percorre as paredes da sala de tv e de jantar, unindo visualmente os ambientes.
A madeira é protagonista no projeto, presente não só no piso original de tábua corrida como também na maioria dos móveis e no acabamento da marcenaria desenhada pela arquiteta. Para equilibrar este material “quente”, elementos em tons frios de azul se encontram presentes no décor, com destaque para o tapete de estampa geométrica.
“O tapete trouxe um ar contemporâneo e jovem ao ambiente e ajudou a suavizar a presença de elementos clássicos, como a tábua corrida, o mármore Carrara e os móveis antigos. No geral, procurei valorizar objetos, obras de arte e móveis de boa qualidade que já faziam parte do acervo da casa, a exemplo da escrivaninha, a cômoda do século passado e as gravuras da botânica Margareth Mee, e mesclar tudo com peças contemporâneas, de design assinado, como o banquinho Mocho, de Sergio Rodrigues, o espelho de parede Chuva, de Leo Romano, e banco Neocloud, de Humberto da Mata.”
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