Conforto e praticidade em casa de campo com laje aparente e madeira natural
10 jun, 2025 | Casas, Acima de 200 m2, Campo
Fotos: André Scarpa / Divulgação
Escritório: Nitsche Arquitetos
Local: Represa de Jurumirim, São Paulo, Brasil
Paisagismo: André Paoliello
Área: 1.050 m²
Em 2016, um casal com três filhos buscava uma casa de campo que fosse ao mesmo tempo acolhedora, funcional e conectada à natureza. Com esse objetivo em mente, encontraram um escritório de arquitetura Nitsche Arquitetos.
A principal solicitação dos moradores era clara: uma casa térrea, que aproveitasse a grande extensão do terreno e mantivesse uma forte relação com o entorno — especialmente com a paisagem natural e com a represa de Jurumirim, localizada nas proximidades. Além disso, eles buscavam ambientes amplos para o convívio em família, boa ventilação natural, conforto térmico e áreas generosas de lazer.
Pensado desde o início como um conjunto de volumes térreos conectados por uma circulação coberta, o projeto é um bom exemplo de como unir simplicidade construtiva com funcionalidade. A casa é composta por diferentes blocos separados por pequenos jardins, o que contribui para a ventilação cruzada e amplia o contato com a área externa.
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A implantação do projeto respeita o desenho natural do terreno e segue uma lógica racional: dois eixos principais organizam os espaços. Um deles conecta os ambientes sociais e íntimos, como salas, cozinha e quartos. O outro, mais voltado para os serviços, se transforma em uma varanda fechada que acompanha a linha entre a garagem e a churrasqueira. Essa solução resulta em uma circulação fluida e clara para os moradores e visitantes.
Entre os diferenciais construtivos, está a escolha por materiais aparentes e de fácil manutenção. A estrutura de madeira é deixada exposta, conferindo personalidade aos espaços. O piso, por sua vez, é a própria laje estrutural de concreto, polida para ganhar acabamento semelhante ao granilite.
O projeto também apresenta soluções interessantes de cobertura. Na área social, por exemplo, a cobertura principal tem altura de 4,3 metros, o que poderia deixar a varanda exposta demais ao sol e à chuva. Para resolver isso, foi criada uma segunda cobertura, a 2,7 metros de altura, descolada da estrutura principal. Essa estratégia protege o espaço sem bloquear a entrada de luz ou a vista do céu, garantindo o uso confortável da varanda em qualquer clima.
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