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O maximalismo refinado é uma vertente do design de interiores que propõe a convivência harmoniosa entre múltiplos elementos visuais. A estética se distancia do minimalismo ao apostar na sobreposição de cores, texturas, estampas e objetos decorativos. Mas essa abundância não é aleatória. Cada escolha é guiada por um critério de intencionalidade e equilíbrio.
Ambientes que seguem essa abordagem costumam reunir diferentes referências culturais, afetivas e temporais. É comum a presença de móveis com estilos variados, obras de arte de diferentes linguagens e objetos colecionados ao longo do tempo. A composição não segue um padrão rígido, mas obedece a uma lógica interna que garante unidade ao espaço.
No maximalismo refinado, a cor tem papel central. Paletas vibrantes e contrastantes são utilizadas com frequência, criando um impacto visual que estimula a observação prolongada. Estampas também aparecem em destaque — florais, geométricas, listradas ou étnicas — e muitas vezes são combinadas entre si, compondo uma narrativa visual rica.
Outro ponto característico é o mobiliário. Em vez de conjuntos uniformes, são priorizadas peças singulares, com identidade própria. Itens herdados, garimpados ou feitos sob medida ajudam a construir ambientes com mais profundidade.
Essa abordagem também se conecta a práticas de reutilização e valorização da memória. Objetos afetivos, móveis antigos e peças reaproveitadas têm lugar de destaque, contribuindo para um resultado que valoriza a história por trás dos itens.
O maximalismo refinado não exige pressa. A construção dos ambientes acontece de forma gradual. A disposição dos elementos pode se transformar com o tempo, de acordo com as vivências e as mudanças dos moradores. A flexibilidade é parte do processo.

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Esse é um conteúdo feito pelo Casa de Valentina com apoio da OMA, que na nossa opinião é a melhor empresa para cuidar do seu imóvel 😉
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