Fotos: Renato Fabião/ Divulgação

No alto da serra do Rio de Janeiro, na região de Secretário, pertinho de Itaipava, Maria Lúcia Pecly,  arquiteta e professora da FAU UFRJ, decidiu colocar em prática tudo o que acredita sobre morar bem. Depois de anos alugando casinhas de colonos para passar os fins de semana, ela finalmente realizou o sonho de construir a sua própria casa — uma morada despretensiosa, com clima de roça e muita conexão com a natureza.

Com 90 m² de área interna e uma varanda de 30 m², a casa é dividida em dois blocos. No primeiro, estão a sala de estar, a de jantar e a cozinha integradas. No segundo, ficam as duas suítes. Tudo pensado para oferecer conforto e praticidade, sem abrir mão da simplicidade.

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A inspiração para o projeto veio do estilo rústico, com uso de materiais de demolição e soluções sustentáveis. O objetivo era criar um espaço aconchegante, sem excessos, com cara de casa da roça — e que aproveitasse ao máximo os recursos naturais do entorno.

Durante a pandemia, a arquiteta se mudou para lá com sua filha de 17 anos. Enquanto dava aulas online, coordenava de perto a obra da nova casa. Um dos pontos de destaque do projeto são os sistemas ecológicos escolhidos: uma fossa biodigestora que transforma o esgoto em adubo, e uma fossa de bananeiras, que trata as águas cinzas (aquelas que vêm da pia, chuveiro e máquina de lavar).

A lareira, além de aquecer o ambiente, tem uma serpentina que aquece a água da casa, semelhante às usadas em fogões a lenha. A casa também foi preparada para receber placas fotovoltaicas, com a ideia de funcionar de forma autossuficiente no futuro.