Fotos: Arquivo pessoal / Divulgação
Arte é para se mostrar, não é para guardar. Foi desse pressuposto que nasceu a verdadeira galeria em forma de lar que Paulo Fabrino construiu dentro de 280m², em conjunto com o arquiteto Otávio Melo. Em um apartamento que respira e transborda arte moderna, esse Open House de colecionador está imperdível não só pela arquitetura e decoração do espaço, mas também pelas histórias que Paulo tem a contar sobre cada detalhe do seu apartamento!
A escolhe pelo imóvel se deu há dois anos, quando o colecionador procurou por um apartamento com paredes suficientes para pendurar as obras de arte. O acervo de Paulo é imenso, mas decidiu exibir em sua casa uma coleção específica: as obras da modernista Odilla Mestriner. Paulo começou a colecionar suas obras nos anos 1980, e hoje, com 45 anos de coleção, conta com 178 obras apenas da artista — a maior coleção monográfica do Brasil, sendo até mesmo motivo de estudo.
A aproximação com as obras de Odilla vem de seus estudos em artes plásticas e engenharia civil em Ribeirão Preto, cidade natal da artista e de outros modernistas que Paulo também coleciona. A partir do foco na obra da artista ribeirão-pretana, as paredes deram espaço também para outros modernistas brasileiros, como Portinari, Tarsila do Amaral e outros da mesma época de Odilla. Um recorte do modernismo do Brasil dentro de casa!
Cada obra tem uma história, desde como adquiriu certo quadro até como fez para restaurá-lo. Raridades também podem ser apreciadas, como a obra do artista de rua Leopoldo Lima, pirógrafo que fazia de caixas de madeira de maçã verdadeiros tesouros. De origem humilde, Leopoldo dificilmente se desfazia ou vendia suas obras, o que torna dificílima a coleção. Outro artista que também traz obras impressionantes para as paredes de Paulo é Gilvan Samico.
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