Casa de campo com arquitetura uruguaia | Open House Fabi Correa

Fotos: Fabi Corrêa/ Divulgação

Esta casa de campo aconchegante é da Fabi Corrêa e de seu marido Antonio Carlos e fica na Serra da Mantiqueira, a 1.700m de altitude. O projeto foi pensado pelo arquiteto uruguaio Ernesto Tuneu, por isso ele tem características das casas do Uruguai, como o uso da madeira e das pedras.

A casa foi pensada para a aposentadoria, mas eles também a alugam, por isso seus espaços são aconchegantes e com uma vista de tirar o fôlego que pode ser apreciada de qualquer canto da casa. Toda a madeira é de reflorestamento e a decoração conta com itens de garimpo que o casal foi juntando ao longo dos anos. No canal você confere a tour completa com o casal, e aqui no blog uma conversa com a Fabi contando algumas curiosidades do projeto. Além disso, se quiser alugar a casa para aproveitar um final de semana, é só clicar AQUI.

Aperta o PLAY pra conferir mais detalhes:

Casa de Valentina: Em quais ambientes a casa se distribui?

Fabi Corrêa: “Há um grande salão com cozinha integrada, uma sala de televisão, jogos e mesa de escritório, um mezanino onde fica a biblioteca, além de cinco quartos e um deck extenso.

CV: Qual era a ideia para a casa?

Fabi Corrêa: “Queríamos uma casa contemplativa integrada à natureza. Por isso, além das grandes janelas que permitem observar a paisagem em qualquer canto da casa, procuramos escolher poltronas, cadeiras e sofás para se sentar e contemplar a paisagem.”

CV: Qual ambiente mais se destaca?

Fabi Corrêa: “A sala de estar, pois é o lugar onde ficamos lendo e conversando. Além disso, ela é integrada à sala de jantar, então se tem alguém na cozinha ou no fogão a lenha é possível conversar. Esse é o ambiente que mais se destaca pra mim, mas as pessoas gostam muito de ficar na área externa.”

CV: Como foram escolhidos os materiais utilizados no projeto?

Fabi Corrêa: “Os materiais utilizados são aqueles que dão aconchego. O Ernesto usa normalmente muita madeira, que é a marca registrada dos projetos dele, além de pedras, que também caracterizam a arquitetura uruguaia. Outro ponto foram os tijolos rústicos e artesanais utilizados na construção. Uma curiosidade interessante é que o Ernesto morou durante os 3 anos da obra na casa de caseiro da fazenda para acompanhar o projeto.”

CV: Quais reformas foram feitas ao longo do tempo na casa?

Fabi Corrêa: “O deck da frente da casa era fino e estreito, então pedimos para o Ernesto aumentá-lo, assim poderíamos passar mais tempo do lado de fora.”

CV: Há objetos que carregam valor sentimental?

Fabi Corrêa: “Ali tudo é muito único. Há itens de família, outros que compramos juntos, outros que ganhamos…e por ser uma casa de campo, às vezes as pessoas pensam que a decoração pode ter sido feita com o que sobrou, mas muito pelo contrário. Levamos as coisas que mais gostamos para lá, sobretudo itens feitos à mão e heranças de família.”

CV: Algumas soluções do projeto sustentáveis são sustentáveis, certo?

Fabi Corrêa: “Sim. Além da madeira utilizada na construção da casa ser de reflorestamento, as paredes foram pintadas com pigmentos naturais.”

CV: Há marcenaria desenhada pelo arquiteto responsável?

Fabi Corrêa: “Sim. O Ernesto desenhou as estantes dos quartos em madeira rústica, a marcenaria da cozinha, com puxadores interessantes que lembram galhos e armários da sala de estar e sala de jogos. É uma marcenaria simples, mas muito bem resolvida.”