Semana passada nós começamos uma série de posts sobre paredes lindas, vocês lembram? Hoje novamente elas são o tema central, mas dessa vez vamos falar sobre um revestimento que nunca envelhece: o papel de parede.

 

Com estampas que se reinventam e novas apostas por temporada, esse mercado ganha mais opções a cada dia — ou seja, as chances de você se apaixonar por um (ou mais) modelo é grande. Mas escolher o melhor papel de parede não é uma tarefa fácil e sempre ficamos com uma dúvida aqui, outra ali… Por isso fomos atrás das dicas de duas top profissionais da área: a arquiteta Betina Barcellos, sócia do In House Designers de Interiores, e a arquiteta Fernanda Moreira Lima.

 

Confira o bate-papo que tivemos com elas e veja muitas referências lindas para se inspirar:

 

 

Casa de Valentina – Quais são os estilos queridinhos no momento? Floral, listrado, geométrico…?

Betina Barcellos – A novidade hoje em papel de parede são os painéis com efeitos que imitam texturas elaboradas, como por exemplo simulando uma parede de aço corten ou de demolição, formando um desenho.

Fernanda Moreira Lima – Os geométricos com certeza são uma tendência atual, mas os listrados permanecem em alta.

 

CV – Como misturar estampas com bom gosto? Existe alguma regra de tom ou tema aproximado?
BB – É sempre muito bacana e ousado misturar estampas, mas é bom seguir algumas regras.

Nesse caso o importante é que elas conversem entre si: por exemplo, ter um tom em comum ou um tema, mas sempre serem do mesmo material de base. Se for misturar florais, que eles tenham a mesma linguagem de desenho. Já os listrados são sempre uma ótima opção para misturar com qualquer estampa, desde que tenha uma cor em comum.

 

 

CV – Papéis com texturas e brilhos estão fora de moda?

FML – Depende. Algumas texturas, em especial as que lembram tecidos, têm seu lugar. Mas com brilho deve-se ter muito cuidado para usar, são poucos os que me agradam.

 

CV – Qual é o tipo de papel mais resistente de todos e mais fácil de limpar?
BB – São os vinílicos, pois é só passar um pano e pronto.

 

CV – Existe alguma forma nova de usar?

FML – Gosto de usá-los em halls, lavabos, quartos… Para cabeceiras de cama também podem ser usados em parceria com painéis de marcenaria, fazendo meia-parede. Alguns papéis infantis já simulam o patchwork, então esse efeito também é legal.

 

 

CV – Papel de parede na cozinha é “proibido”? Como prolongar a vida útil do revestimento nessa circunstância?
BB – Não é prático, pois nós brasileiros temos o hábito de lavar a cozinha e não tem nenhum papel que resista à água.

CV – E a pergunta que não quer calar: é possível abrir mão do instalador e fazer o serviço sozinho?
FML – Eu acho arriscado. Um bom colocador faz toda a diferença no resultado final. Na verdade, nem todos os profissionais do mercado sabem deixar emendas discretas, alinhar perfeitamente os desenhos… O certo é procurar um excelente colocador, pois o papel mais bonito mal colocado perde todo o efeito.

 

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