Beleza E Acessibilidade
13 ago, 2015 |
Este apartamento com aproximadamente 270 m² abriga um
casal e seus dois filhos pequenos, de 8 e 6 anos. A moradora é cadeirante e trabalha
com inclusão social de deficientes físicos. Ela sonhava em poder circular sem
empecilhos pelo seu próprio lar, ao mesmo tempo em que desejava viver em
ambientes belos e confortáveis. Foi então que decidiu designar a tarefa ao
arquiteto Marcelo Rosset, que trouxe para realidade esse desejo tão especial.
O PROJETO TEVE COMO REFERÊNCIA OS LOFTS INDUSTRIAIS
NOVA-IORQUINOS.
A reforma iniciou-se com o prédio ainda em construção.
Sendo assim, foi possível moldar completamente os ambientes, sugerindo os
materiais que melhor se adaptariam à rotina da família, que leva a questão de
acessibilidade a sério. A escolha precisa dos móveis, a maneira correta de posicioná-los no ambiente valorizando a circulação, a criação de portas maiores e corredores mais largos eram as prioridades. Originalmente, o apartamento era cercado
por uma grande varanda que foi eliminada e integrada à sala, resultando em um
grande ambiente para receber. Ao mesmo tempo, o cômodo se transforma em um
Home-Theater graças ao projetor e telão embutidos. Para a paleta, o profissional
escolheu os tons de cinza, preto e azul marinho.
Para a sala de jantar, a ideia foi criar um mix de
cadeiras de desenho expressivo, assinadas por importantes designers, todas em
preto. Para compor o visual, três fotografias em P&B de Rodrigo Petrella embelezam a
parede de tijolos atrás da mesa. Nos ambientes íntimos, as paredes foram
revestidas de Tecnocimento, enquanto o piso recebeu acabamento em madeira ebanizada.
Um dos dormitórios acomoda os dois irmão com muito conforto enquanto um segundo transformou-se no espaço de estudo e brincadeiras para os pequenos. Já a
suíte principal foi projetada para facilitar o dia a dia e conta com uma cama
suspensa desenvolvida especialmente para o projeto. Sem barreiras na parte
inferior do móvel, a moradora pode encaixar perfeitamente a sua cadeira rodas
na hora de transferir-se para a cama. Além disso, ela ganhou um frigobar como mesa de cabeceira para não precisar se locomover até a cozinha toda vez que quiser beber um copo d’água.
Fotos: Marcos Antonio
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