Open House | Bia Podgorski
19 jan, 2015 |
Estou muito contente em publicar este Open House, conheço a Bia desde sempre, ela é amiga de looooonga data da minha mãe e sempre gostei da casa dela. Além de ser linda linda ela conta com detalhes muito da família. Vamos lá? Vem conhecer mais desta casa.
Muito verde, clima da Toscana e aconchego sem igual. Essas são as primeiras características que qualquer visitante aprecia ao se aproximar da casa da Maria Beatriz e do Richard Podgorski. Mas por trás da sua fachada esplendorosa, do estilo daquelas que vemos no cinema e nas revistas de decoração, existe algo a mais que a transforma: um toque de carinho misturado com as vivências acumuladas de gerações e pequenas lembranças espalhadas por todos os cômodos.
ALÉM DE ABRIGAR MÓVEIS DE FAMÍLIA E OBJETOS GARIMPADOS, A CASA CONTA AINDA COM UM BELO POMAR E HORTA PARTICULAR.
Antes de mudar-se para o condomínio em Tamboré, a família morava em um sobrado no bairro do Brooklin, mas a sensação de insegurança era uma questão crescente e preocupante. “Eu queria morar em um lugar onde eu pudesse andar à noite, de dia, e que não tivesse portões”, explica. Ao acaso, encontraram o anúncio do loteamento e foram logo conhecê-lo. Chegando lá, Bia já sabia o que queria: um terreno em uma rua sem saída e com uma vista magnífica. Decidida, apontou o local que gostaria de visitar e ao chegar lá teve a certeza: “é esse!”.
“Eu acho que uma casa tem que ser decorada aos poucos, com aquilo que você é, com o que traz da sua família e com o que construiu durante a vida”, comenta. Essa maneira leve de levar dia após dia fez com que os dois anos de construção passassem sem estresse, resultando em espaços criados com muita dedicação e apreço. Antes mesmo da casa começar a ser erguida, Bia, o marido e os filhos se reuniram com o arquiteto e cada um pôde dizer a ele o que esperava do novo lar. Além disso, criaram e entregaram ao profissional um álbum de referências detalhado, com imagens de inspiração e objetos que gostavam – tudo para terem certeza de os cômodos refletissem a mistura das suas personalidades.
Seu marido, apaixonado por arquitetura, participou fervorosamente de todos os processos, inclusive o de decoração. “As cadeiras da varanda foram trazidas dos Estados Unidos. As mesmas cadeiras em uma loja aqui estavam custando em torno de 450 reais. Ele tinha ido para lá a trabalho e encontrou as cadeiras por 80 dólares, ou seja, 80 reais na época! Aí ele não teve dúvidas e comprou logo seis!”, conta. Para finalizar o décor, entraram em cena diversos objetos garimpados por eles durante os anos assim como pequenos tesouros de família. Em especial, a Bia cita um pote de vidro antigo de farmácia com um bilhetinho dentro, escrito pela sua mãe, que diz: “esse foi o primeiro presente que seu pai me deu”.
Hoje, com um filho casado e os ambientes mais vazios, Bia já pensa que um dia terá que buscar um novo lar, menor, para acomodar apenas ela e o marido. “Vai ser muito difícil, porque essa casa me traz muitas recordações boas e também sei que eu vou ter que me livrar de muitas peças especiais”. Enquanto esse momento não chega, ela continua aproveitando cada minuto precioso ali, sem nunca parar de criar novas memórias e se rodear de tudo o que mais ama.
Apaixonada pela casa cheia de história da Bia! Aposto que você também ficou, né? Então continue a visita aqui embaixo, na galeria. Além disso, não deixe de conferir AQUI a seleção de objetos feita por ela!
Foto: Julia Ribeiro
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